O casamento já, há muito, estava abalado, procuraram o pastor; este, depois de ouvir a ambos, sugeriu que dessem uma chance para Deus.
E como se faz isso? A pergunta surgiu a ambos ao mesmo tempo.
Concordando com Deus, disse o pastor. E se explicou: Deus estabeleceu um padrão para o relacionamento conjugal. Ao marido orientou que se sacrificasse pela esposa, tratando-a como parte de si, e criando as condições para que se realize como pessoa. À mulher orientou a permitir que o marido fosse o líder do lar.
O pastor expôs que esta rua é de mão dupla: o marido entra com a responsabilidade de gerar o ambiente para a felicidade da esposa, e esta entra com a anuência à sua liderança.
Agora, no caso, nem o marido achava que a esposa valia o sacrifício, nem esta achava que ele ainda tivesse crédito para ser líder de quem quer que fosse.
O pastor explicou que era aí que residia o “dar uma chance para Deus”: esquecendo o passado, confiar que o Senhor trabalharia em ambos, tornando-os o que deveriam ser. Confiar em Deus, explicou, é sair do barco, como Pedro, isto é, agir contra a lógica humana. Todo o mundo sabe que a água não sustenta ninguém de pé; mas Jesus foi andando sobre a água! E agora? O que é a verdade? O que todo o mundo sabe ou o que Jesus está fazendo e nos convidando a fazer?
Quer dizer que vou deixá-lo decidir, mesmo achando que ele faz tudo errado? É isso! Disse o pastor. Acredite que, ao conceder-lhe a liderança, porque liderança uma concessão da parte dos liderados, Deus terá o ambiente necessário para operar o milagre que ele precisa. Conceder-lhe a liderança é respeitá-lo e apoiá-lo.
Quer dizer que devo me sacrificar por alguém que vive a humilhar-me e a desconsiderar tudo o que digo? O processo é o mesmo. Disse o pastor. Ao fazê-lo criará o ambiente que Deus precisa para operar o milagre que precisa ser realizado. E, sacrificar-se por sua esposa é, para além do tratamento carinhoso, considerar na tomada de decisões tudo o que gera insegurança nela.
Lembrem-se! Insistiu o pastor. Vocês não estão fazendo um gesto a partir do que vêem um no outro, mas, sim, por aceitar o convite de Cristo para andar sobre as águas, crendo que ele sustenta sobre as águas os que, a seu convite, saem do barco. Vocês decidem que vão começar a agir a partir da palavra dele, e ele os sustenta nessa caminhada. A gente, sob oração, vigia em obedecer e ele se digna a nos sustentar.
Gente, andar com Deus é, em princípio, andar sobre as águas!
Vivemos num mundo que não obedece a Deus. Portanto, andar com Deus é, na maioria das vezes, andar contra o senso comum. Então, arrematou o pastor: Em nome de Cristo eu os convido andar sobre as águas.
E silêncio se fez…
este artigo foi extraido do arquivo Graça de Deus de Ariovaldo Ramos
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sábado, 6 de setembro de 2008
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